domingo, 29 de abril de 2012

"Que tenhas o teu corpo..."



Habeas Corpus

No tribunal da minha consciência
O teu crime não tem apelação
Debalde tu alegas inocência
Mas não terás minha absolvição

Os autos do processo da agonia
Que me causaste em troca ao bem que fiz
Correram lá naquela pretoria
Na qual o coração foi o juiz

Tu tens as agravantes da surpresa
(E) Também as da premeditação
Mas na minh'alma tu não ficas presa
Porque o teu caso é caso de expulsão

Tu vais ser deportada do meu peito
Porque teu crime encheu-me de pavor
Talvez o habeas-corpus da saudade
Consinta o teu regresso ao meu amor


(Noel Rosa)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Concurso para professores (doutores) UFOPA - Santarém-Pa




SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
EDITAL Nº 002, DE 19 DE ABRIL DE 2012 - UFOPA

              O Reitor Pro Tempore da Universidade Federal do Oeste do Pará, no uso de suas atribuições legais, e considerando as atribuições conferidas pela Portaria nº 1.069, de 11 de novembro de 2009, tendo em vista o disposto no Decreto nº 7.232, de 19 de julho de 2010 e na Portaria Interministerial nº 440, de 17 de outubro de 2011, em conformidade com o disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, Decreto nº 94.664, de 23 de julho de 1987, Decreto nº 6.944, de 21 de agosto de 2009, e nos termos da Resolução nº 11, de 27 de março de 2012, do CONSUN Pro Tempore da Universidade Federal do Oeste do Pará, torna pública a abertura de inscrições e estabelece as normas para realização de Concursos Públicos de Provas e Títulos para o provimento de cargo de professor da carreira do magistério superior, para o quadro permanente da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, com sede e foro na cidade de Santarém, Estado do Pará, conforme as regras a seguir:

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Em dia de Jorge, o mal não alcança. #PAZ


Oração a São Jorge

       Chagas abertas, Sagrado coração, todo amor e bondade, o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, em meu corpo se derrame hoje e sempre.
       Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, e nem pensamentos eles possam ter para me fazer o mal.
          Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo chegar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
         Jesus Cristo proteja-me e defenda- me com o poder de sua Divina graça, e a Virgem de Nazaré, me cubra com o seu sagrado e divino manto, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições; Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meu inimigos.
           Glorioso São Jorge, em nome de Deus Pai, em nome da Virgem de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, estendei-me o vosso escudo e as vossas poderosas armas, defendendo-me do poder de meus inimigos carnais e espírituais e de todas as suas más influencias e que debaixo das patas de vosso fiel cavalo meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer, que possa me prejudicar. Amém.

                                            (Rita Ribeiro - Domingo 23)

domingo, 22 de abril de 2012

Outra Vez


Esperança 

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


                                                         (Mário Quintana)

Texto extraído do livro "
Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quase sem ar


Quase sem ar

Eu ciclo

Mas não posso

Como não?

A vida é moinho

Altos e baixos

Um ciclo mensal, anual, infinito

Que corre rio abaixo

Rio alto!

A tensão do equilíbrio paira no ar

Prendo a respiração.

(Josie Mota, 17/04/12, 00:39)


           Deux Femmes Nues (Picasso, 1909)

domingo, 15 de abril de 2012

Não vou me readaptar kkkkk

Só vou dizer uma coisa, se eu não vou me adaptar, quanto mais me readaptar...hahahahaha mas também não estou nem um pouco a fim de gastar energia com o desnecessário, portanto...^^

(Não Vou me Adaptar - Arnaldo Antunes e Nando Reis):


              Now playing -->


Strangelove


Strangelove, strange highs and strange lows
Strangelove, that's how my love goes
Strangelove, will you give it to me?
Will you take the pain? I will give to you
Again and again and will you return it

There'll be times when my crimes
Will seem almost unforgivable
I give in to sin
Because you have to make this life liveable

But when you think I've had enough
From your sea of love
I'll take more than another riverfull
Yes, and I'll make it all worthwhile
I'll make your heart smile

Strangelove, strange highs and strange lows
Strangelove, that's how my love goes
Strangelove, will you give it to me?
Will you take the pain? I will give to you
Again and again and will you return it

There'll be days when I'll stray
I may appear to be constantly out of reach
I give in to sin
Because I like to practice what I preach

I'm not trying to say, I'll have it all my way
I'm always willing to learn
when you've got something to teach
And I'll make it all worthwhile
I'll make your heart smile

Pain will you return it?
I'll say it again - pain
Pain will you return it?
I'll say it again - pain
Pain will you return it?
I'll say it again - pain
Pain will you return it?
I won't say it again

Strangelove, strange highs and strange lows
Strangelove, that's how my love goes
Strangelove, will you give it to me?
Strangelove, strange highs and strange lows
Strangelove, that's how my love goes
Strangelove, will you give it to me?
Strangelove, strange highs and strange lows
Strangelove, that's how my love goes
Strangelove, will you give it to me?

(Depeche Mode)